Arquitetura corporativa – Sintomas de uma fundação para execução ineficiente

Recentemente, finalizei a leitura do livro Enterprise Architecture as Strategy.

Um capítulo me chamou demais a atenção: “Sintomas de uma fundação para execução ineficiente”. Achei muito interessante o capítulo por tratar de pontos extremamente simples de serem identificados, mas que dizem muito sobre a maturidade da fundação para execução de uma empresa.

De forma bem resumida, o livro conceitua “fundação para execução” (tradução livre de foundation for execution) como a infra estrutura de TI e os processos de negócio automatizados que compõem as principais capacidades da empresa.

Seguem os pontos que demonstram os problemas:

• Uma pergunta do cliente, diferentes respostas: Quando diferentes áreas da mesma empresa dão respostas diferentes para a mesma pergunta do cliente.
• Regulamentação exige um esforço muito grande: Qual o percentual do budget de TI é alocado para atender requisitos de regulamentação? Se o percentual não diminui com o decorrer do tempo e está próximo de 15%, sinal de problemas.
• Agilidade dos negócios é difícil e iniciativas de crescimento não são lucrativas: Qual percentual das vendas do último ano foram originadas por produtos criados nos últimos 3 anos? Essa métrica é interessante para saber a agilidade da empresa. Cita empresas que tem esse indicador em torno de 25% (variável de acordo com o segmento).
• TI é um gargalo constante: as iniciativas estratégicas da empresa sempre empacam em TI. Quando a resposta padrão para o prazo de atendimento para essas iniciativas é de 1 a 2 anos, sinal de problemas.
• Diferentes processos de negócio e sistemas atendem a mesma atividade
• Funcionários digitam dados de um sistema para o outro
• Executivos tem pavor de discutir itens da agenda de TI
• Gerentes não conseguem saber se estão obtendo valor com TI